quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O primor vem da dedicação
Por Marta Baião
Há inúmeras discussões acerca da questão do talento,do dom ou ainda habilidades inatas e/ou adquiridas.Acredito na exitência do dom,onde pessoas nascem com destrezas artísticas excepcionais.Porém o encaro como casos isolados.Na minha concepção o que impera mesmo é o esforço e afinco na hora de desempenhar qualquer atividade,seja ela artística ou não.
Na minha família muitos possuem aptidão para o desenho.Se é um talento inato ou adquiro,não cabe a mim julgar.O certo é que sempre me causou admiração esse engenho deles com as linhas,os traços,as sombras,a perspectiva...
Me tomava a vontade de um dia também ser ao menos um pouquinho hábil com o lápis.Em 2003(se não me falta a memória...rs),resolvi tentar.E para minha agradável surpresa, constatei que também era habilidosa(ainda que de forma amadora) com o desenho.A partir desse momento, a tese que defende as habilidades e talentos como adquiridos só foi corroborada.
Deveras displicente na frequência que me dedico ao desenho,sempre sinto uma baita dificuldade quando me ponho a desenhar.E isso me leva a crer que o primor em qualquer tarefa só pode ser atingido por meio da presistência e esmero.
Tendo nota zero no quesito dedicação,espero um dia superar isso.Somente dessa forma poderei aprimorar meu traço.
A imagem que ilustra o texto foi um dos meus primeiros 'rabiscos'.
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